Amo os meus desejos enquanto intensidade,
como um fogo ardente que nunca se apaga,
temo a morte que se sucede ao esgotá-los,
como se fosse a minha alma destituída de si,
por um sentimento de vazio e perda,
sobras de mim apenas,
cinzas.
pó,
deixo, portanto, consumir-me
essa paixão que nunca se consome,
crescendo em intensidade e tamanho,
como chama diante de espelhos,
refletindo-se uma nas outras,
multiplicando-se a partir do centro,
e o centro é o meu desejo,
uma faísca de auto-propulsão,
de uma fogueira concentrada,
sem nunca querer espargir para o exterior.
Sou o meu próprio espelho.
como um fogo ardente que nunca se apaga,
temo a morte que se sucede ao esgotá-los,
como se fosse a minha alma destituída de si,
por um sentimento de vazio e perda,
sobras de mim apenas,
cinzas.
pó,
deixo, portanto, consumir-me
essa paixão que nunca se consome,
crescendo em intensidade e tamanho,
como chama diante de espelhos,
refletindo-se uma nas outras,
multiplicando-se a partir do centro,
e o centro é o meu desejo,
uma faísca de auto-propulsão,
de uma fogueira concentrada,
sem nunca querer espargir para o exterior.
Sou o meu próprio espelho.
©, 2008, Refração da Lua, Nancy Lix
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