Quando já não sinto medo
Quando me torno cada cinza de fogo
E sinto a direção do centro
E o cheiro
Quando me torno as raízes da árvore
E sinto a pressão do solo
E os passos
Quando me torno floresta
E sinto cada movimento
E a constante presença
E o único medo que sinto
É o medo que sentem de mim
2008 ©Lucilo Tommé
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