Fria madrugada sem fim

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Entre minha ilusão de existir
E o nada negro que agora há comigo e não existe
Amei como quem ama, sem ter a quem amar
Quis como quem quer, sem ter o que querer
Tive como quem tem, sem ter o que ter
Fui como quem é, sem ter o que ser
E agora sinto como quem não sente
Nada tenho.
Só, sou.
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2 comentários:

Roger Jones disse...

:)

IcaroReverso disse...

vem W. Blake vem. vem chamuscar minha solidão em companhia de Lix e Jones.

 
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