e a mulher que sou,
dança uma menina,
ao redor de si mesma,
uma olha,
a outra também,
cruzam-se os seus olhares
através da menina,
a mãe reprova a mulher,
a mulher reprova a mãe,
e, nesta ambigüidade,
a menina dança sozinha,
em torno de si mesma,
construindo o seu plié
numa caixinha de música.
© 2009, Nancy Lix. Lua em Refração.
Editora Plus. Porto Alegre
2 comentários:
Obrigada pela visita e pelo comentário.
Teu blog é lindo *-*
Abraços
Sensível poema
tanta ternura
quanta verdade...
re
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