A Loucura dos Frágeis


Impressões surrealistas,
coloridas reverberações,
a loucura dos frágeis
ultrapassa os matizes
das almas atormentadas
pela culpa na escuridão.

A dor de viver em trânsito infinito,
sombras e luzes na rua molhada,
dos faróis cegando os olhos
como carros na pista contrária
numa longa descida da serra,
um atrás do outro sem cessar,
numa noite que não termina nunca.

Mãos suadas na direção.
O alerta constante.
Dentre as imagens um branco
e ser jogado para fora da estrada.

O seu medo é perder a razão.


© 2010 Nancy Lix. Poetas pela Paz e Justiça Social II.
Editora Alcance. Porto Alegre.

Um comentário:

Anônimo disse...

Que a loucura dos frágeis
seja sempre a sensatez
na dor de viver
pois impressões surrealistas
tornam-se reais
no encantamento das cores
alertas dos sinais
na iluminada esperança

re

 
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