MEA CULPA



A minha culpa é o meu estigma,
nascer menina no regaço do pai,
deixar a minha alma
- alma de serpente -
esquecida no ventre da mãe
a sonhar com sombras,
temores e culpas
da mulher na fogueira...

2 comentários:

Natalia Lix disse...

Estive pensando: Embora tua poesia seja por vezes bastante intelectualizada, a compreensão sempre acaba por se dar pelo canal intuitivo.

Tua cria mitos! Sem excessos linguísticos, nem devaneios semânticos. E isto é maravilhoso!

Gostei bastante deste poema! E como todos os outros, alimenta tanto o corpo, quanto o espírito (O coração e a mente.)

Grand bisou a toi!

Roger Jones disse...

a culpa sempre nos fez de idiotas.

 
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