Ecos

Minha voz perde-se em alguma memória
Quero parar de falar, mas não posso
Cessar este desatino por certo eterno,
Como eterna esta vida me parece,
Não cessando nunca de doer o doído
- Lembranças –
Uma agora, outra depois, e antes
Soando como badalada de sino,
Distante,
Presente,
Na mesma hora,
No mesmo dia.

É hora da Ave-Maria.
Apenas mais um eco, outros hão de vir.

©, 2008, Lua em Refração, Nancy Lix

2 comentários:

Natalia Lix disse...

Uma nova vertente? Está especial, juro, muito bonito.

Anônimo disse...

Nancy, honrada em conhecer. Li vários poemas, gostei muito.. gosto da poesia em que as palavras não ficam só na superfície, te convidam a um caminho seu, pessoal. Parabéns e beijos. Bom dia!

 
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