Dos matizes infinitos e incapazes
Da nitidez, brilhos, contrastes, intensidades
Dos dias ensolarados que desfaço
E o destempero das noites frias sem abraço
Até cair de cansaço no piso hostil, duro e disforme
Cego, surdo, mudo sobre a tela do mundo
Meu futuro impreciso desistiu... ou dorme...
Sou o artista louco das ruas da cidade
O lunático das madrugadas
A falta que invade
O coração vazio das almas desamparadas
Sou a ânsia de quem viu esta minha crise de infância
Como se eu fosse um menor sem idade
Caído no chão
Sem a compaixão da arte
Meu corpo morre sem mim
Meu espírito morre sem fim
Sem colo
O que sobrevive ?
O solo.
Roger Jones
http://astronautaroger.blogspot.com/
Roger Jones
http://astronautaroger.blogspot.com/
4 comentários:
Um dos melhores escritores gaúchos!
gaúchos, não.
do mundo.
¬¬
Tanto que não libera comentário no blog. Provavelmente, apenas mais uma mania megalomaníaca! rs
¬¬
ok, liberei.
geralmente isso não dá certo.
mas.
liberei.
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